sábado, 28 de abril de 2018

A noite de 24 de Abril de 2018 foi a dançar à roda do Sobreiro Assobiador de Águas de Moura (freguesia de Marateca, concelho de Palmela). É o sobreiro maior e mais velho do mundo, venceu a eleição da Tree of The Year, resultado que foi anunciado no Parlamento Europeu em Bruxelas. Em sentido literal, a noite de ontem foi mágica, divertimento, boa música ao som dos «A Batalha do Modesto Camelo Amarelo» e um baile dinamizado por Leónia de Oliveira com danças do mundo, numa excelente companhia. Por fim, um pedido, ouvi, sei quem és e sei de algo que te vai interessar, hoje diverte-te mas amanhã regressa que tenho um segredo para te revelar. Como prometido, esta tarde voltei e escutei o que tinha para me contar. No final, demos este abraço que nos enlaçou para todo o sempre.
Depende do tempo, claro. Qualquer das opções pode ser alvo de crítica, por parte de mim ou de outros. Faço sempre um esforço por não criticar opções alheias, cada um de nós é um mundo. Todavia, não me consigo conter se o que vejo sai fora do bom senso. Sou calmo, mas sei que posso virar um tornado nesses casos. Então, se está uma noite húmida e tenho uma tenda durmo nela. Se está uma noite húmida e vejo que outra pessoa, tendo uma tenda, dorme à humidade (podendo ficar doente e contagiar outros) tento enfiar-lhe juízo na «moleirinha». Não sou o dono da verdade mas procuro-a, com bom senso, claro 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Estou a pensar que esta história do antigo primeiro ministro José Sócrates é triste, por tudo o que a rodeia até pela intromissão dos meios de comunicação ou a agressividade das expressões dirigidas ao procurador. O arco-íris é o resultado poético dos milhões de gotículas de água suspensas no ar, como problemas que pairam, mas cujo reflexo do sol transmuta num encantador vislumbre. Já os problemas da corrupção são incapazes de reflectir a luz, não há qualquer possibilidade de se tornarem um cenário bonito. Quanto muito, este caso, provoca um sorriso pela inocência da história contada, ou então a amizade entre o empresário e o antigo primeiro ministro é a suma inspiração para a humanidade (esperemos que assim seja). Só o tempo o dirá, quem saberá se nesta história um esplendoroso arco-íris ainda surja e já agora o duende com o pote de ouro.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Às vezes tenho a sensação de que poderia...
visitar-me mais. Tenho saudades de mim e da imensidão que somos.
Gostava de saber falar...
melhor a linguagem da existência. A cada instante esta comunica connosco. Todavia, não estamos empenhados em decifrar as mensagens dessa invisibilidade que nos fala baixinho, perante a qual devemos provocar o silêncio da nossa voz para a entender.
A minha música preferida é...
não, são antes o Blues, o Jazz e, claro, os que me conhecem sabem, o Fado. Já vos tinha dito que ultimamente ouvia a Smooth Fm, todavia, o outro dia, no meu carro apareceu sintonizada a Rádio Amália. Agora nas minhas viagens alterno entre ambas. Porque na Rádio Amália sou presenteado com frequência com as minhas duas divas do Fado, a Mafalda Arnauth e a Cristina Branco, e também com esse gigante, que amo ouvir falar e cantar, que é o Ricardo Ribeiro. Adoro, adoro esta ancora do Fado que fortalece a minha ligação ao país e me transmite emoções ora marialvas ora saudosas. Já na Smooth encontro o Jazz e o Blues que com extrema facilidade encetam um dialogo com a minha alma.

Analogias estranhas

Algo que encontrei na máquina de lavar roupa...


ao observar a rotação do tambor: é que a existência funciona da mesma forma que esse electrodoméstico. Gira, num rodopiar de ciclos, até o programa terminar, não porque a roupa está impecável por transparecer no ínfimo pormenor a sagrada perfeição, mas, sim, porque o tempo programado para a tarefa findou. Se pretendemos alcançar um sublime objectivo devemos laborar cada ciclo com primor. De modo a superar o que nos está destinado.